FLOR DE VIDRO
Não tem olor essa flor,
É tão frágil e sem cor,
É inteira transparência,
Tão muda, tão inocência.
Eu não sei de que jardim
Foi cruelmente retirada;
Estavas tu, caída aqui,
Totalmente abandonada.
E tu choras junto à bátega
Da gélida tempestade,
Onde vives abrigada.
Vai-se embora toda a infância
Pelas ruas da cidade.
Ah, vai
partindo a flor-criança.
Márcio
Castilho
e-mail:
marciocastilho74@outlook.com
0 comentários:
Postar um comentário