“ Os loucos sabem
Só os loucos sabem,
O homem quando está em paz,
Não quer guerra com
ninguém.”
Esparramei livros, cadernos,
canetas, sonhos, palavras soltas e desconexas, imagens vertiginosas. Tentei me
organizar durante alguns dias, mas a desordem era interna!
Não há como empilhar
sentimentos, lembranças na estante do ateliê, nem há como escrever sem
organizar ideias, mas o clima estava meio tenso no país, as eleições mexeram
com o equilíbrio emocional dos Brasileiros. Acredito que muitas pessoas
excluíram seus amigos e houve uma confusão de ideais e ideais nas redes
sociais. Não podemos calar, mas há uma necessidade de respeito entre os amigos.
Depois do resultado final é mesmo necessário aceitar e viver!
Meu coração desarvorou e a
caneta nem corria no papel, pois faltava combustível eficiente, as letras
estavam escondidas e riam muito de meu estado de pânico ao perceber que nada
fazia sentindo, que a vida não decolava sem palavras sensatas, conexas e cheias
de emoção!
Tentei ouvir as músicas que
me inspiram, e o vento foi passando mais lento e menos desesperador
zuuuuuuuuuzuuuuuuuuuuuuuuuzuuuuuuummmmmmm, foi assim, que aos poucos fui me
reconstruindo e minha mente foi entrando em alinhamento constante!
Há momentos em nossas vidas,
que precisamos desarrumar tudo, para depois da ventania nos reorganizarmos .As palavras também seguem
essa linha, pois desaparecem de repente, mas quando as encontro, sinto uma
fluidez interminável no texto ou no poema!
O amor pelas palavras é o que me faz acreditar
na VIDA!
Aiii que tudo! Adorei...mais um belo texto. Eu também amo escrever é isso que me abastece.
ResponderExcluirBeijos,
Monólogo de Julieta
Obrigada,amiga!
ExcluirEscrever é minha vida!