Era mais ou menos o ano de 1955, ainda morava em Ipiau. Tive uma "tosse convulsa", como dizia minha mãe. Era muito ruim e eu tossia, tossia, chegando às vezes a desmaiar... Lembro-me de que ela, como toda mãe, ficava com muita pena de mim, pois não sabia o que fazer. Tudo que lhe ensinavam, fazia imediatamente!
Bem perto de nós, morava um médico que já não mais exercia a
profissão, por ter ficado quase cego em acidente de carro. Já era velho, não me
lembro muito bem, mas devia ter uns setenta anos de idade!
“Mãinha”, não sabendo mais o que fazer com a tal tosse, foi a ele e pediu que lhe indicasse o nome de um remédio bom, que me aliviasse!
Vejam só o que ele aconselhou minha mãe a fazer: ela deveria me levar à beira do rio pela manhã, e enquanto eu estivesse distraída, me jogasse na água e tirasse imediatamente, enrolando-me depois em um cobertor bem quente! Isso umas cinco vezes por semana.
Gente do céu! Eu sofri, viu? Levando em conta que minha vó já havia falado a mesma coisa, lá fomos nós! O pior é que a coitada da minha mãe tinha que levar um fogareiro aceso, para aquecer bem o cobertor. Ás sete horas da manhã caminhávamos para o local; eu, “mãinha” e o fogareiro já aceso. Como ele tinha uma alça, era mais fácil transportá-lo e também morávamos bem pertinho do rio, o que facilitava. Melhorei, mas, até hoje eu não entendo como não tive uma pneumonia. Foi DEUS mesmo, que teve pena de nós! Será que o médico estava certo?Sei lá... A verdade é que nunca mais tive a tal da "tosse convulsiva.”
“Mãinha”, não sabendo mais o que fazer com a tal tosse, foi a ele e pediu que lhe indicasse o nome de um remédio bom, que me aliviasse!
Vejam só o que ele aconselhou minha mãe a fazer: ela deveria me levar à beira do rio pela manhã, e enquanto eu estivesse distraída, me jogasse na água e tirasse imediatamente, enrolando-me depois em um cobertor bem quente! Isso umas cinco vezes por semana.
Gente do céu! Eu sofri, viu? Levando em conta que minha vó já havia falado a mesma coisa, lá fomos nós! O pior é que a coitada da minha mãe tinha que levar um fogareiro aceso, para aquecer bem o cobertor. Ás sete horas da manhã caminhávamos para o local; eu, “mãinha” e o fogareiro já aceso. Como ele tinha uma alça, era mais fácil transportá-lo e também morávamos bem pertinho do rio, o que facilitava. Melhorei, mas, até hoje eu não entendo como não tive uma pneumonia. Foi DEUS mesmo, que teve pena de nós! Será que o médico estava certo?Sei lá... A verdade é que nunca mais tive a tal da "tosse convulsiva.”
Lúcia Mariniello- Autora decidiu não preservar a identidade!
Nossa que história! É cada momento que temos que enfrentar na vida. Mas servem de recordação e aprendizado. Como Dizia Chico Xavier...Tudo passa!
ResponderExcluirBeijos,
Monólogo de Julieta
Sim,amiga!
ExcluirObrigada pela visita!
Chico Xavier sabia da efemeridade da vida!
Bjos e linda semana!