Alguma Coisa

29 de março de 2017
poema



Alguma coisa
Acontece,
Explode no interior,
Desloca,
Interroga,
Desatina ao amanhecer.

Alguma coisa
Indefinida
Desata,
Devasta o ser.

Alguma coisa
Aparentemente leve,
Mas sólida como um vulcão latente
Desperfuma
                                  As rosas,
                                  Os jasmins,
                                  As flores do campo.

Alguma coisa
De imensa dimensão
Clara,
Vivida,
Transluzente,
Vive no coração dos homens.

Alguma coisa
Como uma solidão cadente.


4 comentários:

  1. Boa tarde, querida Eliane!
    Solidão cadente desemboca em poesias belas como a que acabo de ler...
    Bjm muito fraterno

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  2. Obrigada,amiga!
    Que maravilha ler seu comentário!
    Bjo no coração!
    Que os poetas sempre nos encantem....

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  3. Aii amo poesias! Melancólica, mas linda!! Seu livro tem quantas páginas? Me manda um e-mail:palomaviricio@gmail.com
    Beijos,
    Monólogo de Julieta

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