Simonal e seu domínio constante-Thiago Muniz

23 de outubro de 2015
Simonal e seu domínio constante

Percebi que podia dominar o público. Como, nem sei explicar direito. Descobri o valor da entonação e aprendi que há um segredo na maneira de falar, na maneira de olhar, na maneira de se portar. Quando não gritava, me impunha com o olhar, naturalmente.

(Wilson Simonal em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, em 17 de julho de 1967)

Wilson Simonal de Castro, Filho de Maria Silva de Castro, uma cozinheira e empregada doméstica mineira, e do também mineiro Lúcio Pereira de Castro, radiotécnico que havia se mudado com sua mulher para o Rio de Janeiro, Simonal recebeu esse nome em homenagem ao médico que realizou o parto. Mas, por obra de seu pai, o que deveria ter sido Roberto Simonard de Castro acabou tornando-se Wilson Simonal de Castro.

Estudou em colégio católico chegando inclusive a ter aulas de canto orfeônico ao participar do coral mudando-se após para um colégio público. Na praça Antero de Quental, onde jovens se reuniam para passar os fins de semana, chegou a causar algum rebuliço cantando sucessos da época em inglês. Ali conheceu Edson Bastos, filho da pianista Alda Pinto Bastos, que lhe ensinou a tocar violão e piano e com quem pretendia formar um conjunto musical.

Mas os planos de formar um grupo musical foram interrompidos quando Simonal foi chamado para servir no 8º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado (8º GACOSM) e neste quartel, que era famoso pelo seu time de futebol e pela sua banda, Simonal aprendeu a comandar platéias, já que era chefe da torcida do time do quartel, além de ter participado de vários bailes como cantor.

Depois da baixa das Forças Armadas começou a cantar em shows, principalmente rocks e calipsos, cantados em inglês.

“...quando surgiu o cantor no Beco das Garrafas, Simonal era o máximo para seu tempo: grande voz, um senso de divisão igual aos dos melhores cantores americanos e uma capacidade de fazer gato e sapato do ritmo, sem se afastar da melodia ou apelar para os scats fáceis.

(O jornalista Ruy Castro sobre a aparição de Simonal no Beco das Garrafas)


Por volta de 1961 foi descoberto pelo produtor e compositor Carlos Imperial e aí começa sua carreira profissional. Em 1963 é lançado pela Odeon o LP “Wilson Simonal tem algo mais”, com arranjos do veterano Lyrio Panicali. Esse disco contava com sucessos da bossa nova como “Telefone” e “Menina flor”. “Amanhecendo”, de Roberto Menescal e Lula Freire, que tinha uma gravação bem sucedida com “Os Cariocas”, recebeu aqui um tratamento suingado, jazzístico, com um resultado impressionante. Não havia dúvidas, estava ali um potencial grande cantor. Comprei agora os CDs para ouvir de novo algo que não ouvia há uns bons 40 anos e confirmei que ainda gosto. Surpreendeu-me a voz jovem do cantor principiante.

O LP seguinte, o segundo da fase bossa nova, foi “A nova dimensão do samba”, de 1964. Arranjos de Panicali e do novato Eumir Deodato. Esse abria com “Nanã”, do genial Moacir Santos. Contava com “Só saudade” e “Inútil paisagem”, de Tom, “Rapaz de bem”, de Johnny Alf, entre outros. Acho que a faixa mais impactante era “Nanã”. Este disco confirmava o grande cantor. Simonal começava a ganhar a fama de melhor cantor da bossa nova, aproveitando-se da reclusão do papa João Gilberto, que raramente cantava. (Eu, que era fanático por João desde o 78 rotações com “Chega de saudade”, de 1958, só cheguei a vê-lo ao vivo lá por 1980.)

O terceiro LP foi “Wilson Simonal”, lançado em março de 65, menos de um ano depois do anterior, fato raro no Brasil. Novamente arranjos de Lyrio Panicali e Deodato. Para mim a faixa impactante foi “Chuva”, de Durval Ferreira e Pedro Camargo. Tinha ainda algumas músicas de Ary Barroso, outras de Carlos Lyra, Tom Jobim, e “Rio do meu amor”, de Billy Blanco, que Simonal defendeu num festival da época. E tinha, para choque dos fãs da bossa nova, uma canção que estava mais para rock do que para MPB, “Juca bobão”. Era o prenúncio da queda.

Deixando de lado tantos detalhes, Simonal gravou algum tempo depois disto uma canção chamada “Mamãe passou açúcar em mim”. A letra dizia mais ou menos assim: “Eu era neném, não tinha talco, mamãe passou açúcar ni mim”. A ideia é que o narrador tinha ficado tão doce que as mulheres, a vida inteira, corriam atrás dele. Um besteirol total, como letra e como melodia. Pois foi essa canção que levou o cantor para a popularidade com o grande público, fazendo com que chegasse a rivalizar com Roberto Carlos na preferência do público. Tinha nascido a pilantragem, nome que ele deu a esse estilo iniciado com “Juca bobão” e consagrado com “Mamãe passou açúcar…”.

Os amantes da música de boa qualidade ficaram chocados com esse barateamento de um talento e se afastaram de Simonal. Mas talentoso ele continuou. Não assisti à famosa cena em que, no Maracanãzinho lotado, ele colocou o público para cantar, em duas vozes, fazendo com que todos cantassem afinados e no tempo certo. Quem assistiu diz que foi impressionante. Mas assisti em 1970, e vi de novo agora em vídeo que está disponível no YouTube, ao dueto dele com Sarah Vaughan, transmitido pela TV Tupi. Em duas canções, “Oh happy days” e “The shadow of your smile”, o jovem cantor de 30 anos dialoga com uma das rainhas do jazz, de 45, de igual para igual, improvisando, variando, e sendo tratado por ela absolutamente como um igual. Novamente, é impressionante.

Em janeiro de 1970, Simonal excursionou pela Europa como embaixador do FIC daquele ano e aproveitou para promover a sua própria carreira além-mar, tendo conseguido que todos os nove músicos que compunham sua banda (o Som Três mais os "metais com champignon", como o cantor chamava o naipe de metais) acompanhassem a comitiva.

Apresentou-se no Midem, na França, na TV RAI da Itália, chegando a gravar uma versão em italiano de "País Tropical" para ser lançada naquele país, e também na televisão portuguesa. Ao voltar ao Brasil, gravou o novo hino do FIC, composto por Miguel Gustavo e acompanhado por uma banda regida por Lyrio Panicali.

Após temporada na boate Sucata no início do ano, Simonal e sua banda (o único músico que não foi junto foi o baterista Toninho, substituído por Victor Manga, da banda "A Brazuca") embarcaram para o México em maio de 1970 para acompanhar a Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo daquele ano. Antes da viagem, na qual faria apresentações na boate El Dorado, em Guadalajara, e uma temporada de quarenta e cinco dias no hotel Camino Real, Simonal deixou gravadas quatro músicas para o lançamento de um compacto duplo em junho daquele ano, contendo, entre outras, "Aqui É o País do Futebol" de Milton Nascimento e Fernando Brant, para que pudesse se ausentar do país deixando algo pra ser lançado. Lá, o cantor conquistou o povo mexicano, em uma estratégia planejada por João Havelange para que a equipe se sentisse em casa, e participou ativamente da vida do time, conseguindo acesso livre à concentração, além de ter chegado a lançar um álbum em solo mexicano, México '70, que viria a ser lançado no Brasil apenas quarenta anos depois.

Simonal inaugurou uma nova escola de canto no Brasil. Ele uniu todas as escolas vocais, desde o cool da bossa nova até a potência vocal, acrescentando uma influência do suingue, na maneira mais criativa de se interpretar uma música. Não somente por saber cantar as notas originais, mas também por criar uma divisão diferente e novas possibilidades de melodias paralelas.

No começo da carreira até o fim dos anos 70, Simonal viveu, como cantor, em uma evolução constante. Começou cantando rock e calipso nos primeiros discos, com muita influência dos conjuntos vocais norte-americanos e de Ray Charles. Também se aproximou da bossa e do samba, e nunca teve medo de misturar ritmos. Na segunda metade dos anos 60, teve a história da pilantragem, gênero que ajudou a criar. O jeito de ele cantar era adequado ao gênero musical mais dançante, balançado, direto e popular. Então, todas as suas fases têm pontos altos. Não era só um cantor. Era um artista bem completo e fazia muitas coisas no palco. E tem essa coisa da comunicação, de falar e brincar com o público, o que você vê hoje muitos artistas fazendo. É uma coisa comum. Qualquer artista de banda de axé hoje fala: “Tira o pé do chão”. Mas isso era algo que não existia na música popular brasileira. Ele foi um dos primeiros, se não o primeiro.

Em 1970, desconfiado de ser vítima de um desfalque, Simonal demitiu seu contador Rafael Viviani, que moveu uma ação trabalhista contra ele. No ano seguinte, Wilson pediu ajuda a dois amigos policiais para conseguir uma confissão do contador.

Depois de ser torturado nas dependências do Dops, para onde eram levados os presos políticos da Ditadura, Rafael assumiu o desfalque. Tempos depois ele fez queixa do espancamento, o que resultou um processo judicial que condenou Simonal a cinco anos de prisão, cumpridos em liberdade.

Simonal foi acusado de ser um colaborador dos órgãos de repressão, o que nunca foi provado. Mesmo assim, o cantor foi rejeitado pelo cenário musical e da mídia. Shows e contratos foram cancelados, artistas se recusaram a trabalhar ao lado dele e as músicas não tocavam mais no rádio.

Acontece que os meganhas contratados por ele eram do DOPS, tinham feito um bico no horário de folga. Simonal, que tinha um lado infantil e mentiroso, passou a espalhar: “Ninguém mexa comigo porque eu tenho amigos no DOPS”. Essa mentira, somada ao fato de que o cantor era visto como favorável ao governo militar, fez com que alguma misteriosa entidade dona da verdade “politicamente correta” decretasse o banimento dele.

Ninguém sabe, ninguém viu, quem era essa misteriosa pessoa, ou grupo de pessoas, que teve esse poder monstruoso: decretar a morte profissional de um grande artista. (Não me esqueço de que ele tinha prostituído seu talento, mas ouso pensar que quando essa moda idiota da “pilantragem” se esgotasse algum arranjador de talento o convenceria a gravar música de boa qualidade novamente. Que tal um disco Simonal/Luis Eça?)


Resumindo: um grande artista, aos trinta e poucos anos de idade, foi privado do exercício da sua profissão e de seu talento com base numa mentira sórdida. E o meio musical se acovardou e aceitou isso calado.

Esse desprezo, Simonal amargou até o fim da vida. Sobreviveu mais de vinte anos sem poder cantar, até morrer de cirrose causada por alcoolismo em 2000, vítima do ostracismo.

Em 2002, a pedido da família, a Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) abriu um processo para apurar a veracidade das suspeitas de colaboração do cantor com os órgãos de informação do regime militar. A comissão analisou documentos da época, manteve contato com pessoas do meio artístico, como o humorista Chico Anysio e os cantores Ronnie Von e Jair Rodrigues, e analisou reportagens publicadas nos jornais. Em notícia veiculada em 1992 pelo Jornal da Tarde, por exemplo, Gilberto Gil e Caetano Veloso, oficialmente perseguidos pelo regime militar, declararam não ter tido problemas de convivência com Simonal, sendo que Veloso ainda elogiou as qualidades de Simonal como artista.

Além de depoimentos de artistas e de material enviado por familiares e amigos, constou do processo um documento de janeiro de 1991, assinado pelo então secretário nacional de Direitos Humanos, José Gregori, no qual atestava que, após pesquisa realizada nos arquivos de órgãos federais, como o SNI e o Centro de Informações do Exército (CIEx), não foram encontrados registros de que Simonal tivesse sido colaborador, servidor ou prestador de serviços daquelas organizações.

Em 2003, concluído o processo, Wilson Simonal foi moralmente reabilitado pela Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em julgamento simbólico.

Em 2009, foi lançado o documentário Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei, dirigido por Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, que tenta resgatar a trajetória de vida do cantor, baseando-se em depoimentos e traçando um retrato simpático ao cantor, apesar de contar com um longo testemunho de Raphael Viviani. O filme mostra que a popularidade do cantor chegou a rivalizar com a dos artistas da Jovem Guarda e chega a conclusões sobre o seu ostracismo, sobre o qual Claudio Manoel chegou a dizer que Simonal "pagou uma pena dura demais, desproporcional ao que ele fez, porque sua condenação foi até o fim da vida. Para ele, não teve anistia".




DISCOGRAFIA

Estúdio

  • 1963 - Tem "Algo Mais"
  • 1964 - A Nova Dimensão do Samba
  • 1965 - Wilson Simonal
  • 1965 - S'imbora
  • 1966 - Vou Deixar Cair...
  • 1967 - Alegria, Alegria !!!
  • 1968 - Alegria, Alegria Volume 2 ou Quem não Tem Swing Morre com a Boca Cheia de Formiga
  • 1969 - Alegria, Alegria Volume 3 ou Cada um Tem o Disco que Merece
  • 1969 - Alegria, Alegria Volume 4 ou Homenagem à Graça, à Beleza, ao Charme e ao Veneno da Mulher Brasileira
  • 1970 - México '70 (lançado apenas no mercado mexicano, chegou ao Brasil em 2010)
  • 1970 - Simonal
  • 1971 - Jóia, Jóia
  • 1972 - Se Dependesse de Mim
  • 1973 - Olhaí, Balândro... É Bufo no Birrolho Grinza!
  • 1974 - Dimensão 75
  • 1975 - Ninguém Proíbe o Amor
  • 1977 - A Vida É só pra Cantar
  • 1979 - Se todo mundo Cantasse Seria bem mais Fácil Viver
  • 1982 - Alegria Tropical
  • 1983 - Simonal
  • 1991 - Os Sambas da minha Terra (lançado apenas na Venezuela)
  • 1995 - Brasil
  • 1998 - Bem Brasil - Estilo Simonal

Ao Vivo

v  1967 - Show em Simonal

Compactos Simples

  • 1961 - Teresinha / Biquinis e Borboletas
  • 1962 - Eu te Amo / Beija meu Bem
  • 1963 - Está Nascendo um Samba / Garota Legal
  • 1963 - Walk Right In / Fale de Samba que Eu Vou
  • 1964 - Nanã / Lobo Bobo
  • 1965 - Garota Moderna / Juca Bobão
  • 1966 - Se você gostou / Mangangá
  • 1966 - Mamãe Passou Açúcar em Mim / Tá por Fora
  • 1966 - Carango / Enxugue os Olhos
  • 1967 - A Praça / Ela É Demais
  • 1967 - Tributo a Martin Luther King / Deixa quem quiser falar
  • 1967 - Nem Vem Que não Tem / Escravos de Jó
  • 1967 - Duas Contas / Balada do Vietnã
  • 1967 - Belinha / Samba do Carioca
  • 1967 - O Milagre / O Apito no Samba
  • 1967 - Alegria, Alegria / Pata, Pata
  • 1968 - De como um Garoto Apaixonado Perdoou por Causa de um dos Mandamentos / Sá Marina
  • 1968 - Sá Marina / Cai Cai
  • 1968 - Correnteza / Meia-volta
  • 1969 - País Tropical / Se Você Pensa
  • 1970 - Que cada um Cumpra com o seu Dever / Canção nº 21
  • 1970 - A Tonga da Mironga do Kabuletê / No Clarão da Lua Cheia
  • 1971 - Obrigado, Pelé / Você Abusou
  • 1971 - Gemedeira / Tristeza
  • 1972 - Noves Fora / Paz e Arroz
  • 1973 - Homem de Verdade / Viva em Paz
  • 1976 - A Vida É só pra Cantar / Trinta Dinheiros
  • 1977 - Meu Ofício É Cantar / Viva a Planta
  • 1977 - Compacto Argentina 78: Macumbancheiro / Vamos Vencer
  • 1980 - Vinte Meninas / Várzea
  • 1984 - Foi Cachaça que Matou / Banho de Alegria

Compactos Duplos

ü  1963 - Está Nascendo um Samba / O Estranho na Praia / Garota Legal / O que Eu Faço pra Esquecer
ü  1965 - De Manhã / Das Rosas / Cuidado Cantor - Passarinho - Nêga - Não Ponha a Mão - Já Vai? - Na Onda do Berimbau
ü  1966 - A Banda / Disparada / Quem Samba, Fica / Máscara Negra
ü  1967 - Tributo a Martin Luther King / Deixa quem Quiser Falar / Ela É Demais / Está Chegando a Hora
ü  1968 - Samba do Crioulo Doido / Alegria, Alegria / Pata, Pata / A Rosa da Roda
ü  1968 - Correnteza / Meia-volta / A Saudade Mata a Gente / Terezinha de Jesus
ü  1970 - Kiki / Menininhas do Leblon / Aqui É o País do Futebol / Eu Sonhei que tu Estavas tão Linda
ü  1970 - Compacto Promo Shell: Hino do Festival Internacional / Brasil, Eu Fico / Que cada um Cumpra com o seu Dever
ü  1970 - Brasil, Eu Fico / Canção nº 21 / Resposta / Que cada um Cumpra com o seu Dever
ü  1971 - Na Galha do Cajueiro / Ouriço / África África
ü  1973 - Tanauêra / Glória e Paz nas Alturas / Mexericos da Candinha / Quarto de Tereza
ü  1976 - Navio Negreiro / O Amor Está no Ar / Escola em Luto / Esses Tempos de Agora
ü  1977 - A Vida É só pra Cantar: A Vida É só pra Cantar / Cordão / Trinta Dinheiros / Coisa de Louco
ü  1978 - Nós Somos Filhos do mesmo Deus / Quando Ele Dormir / Macumbancheiro / Vamos Vencer



FILMOGRAFIA

Ø  1958 - Minha Sogra É da Polícia
Ø  1966 - Na Onda do Iê-iê-iê
Ø  1970 - É Simonal
Ø  1971 - Som Alucinante
Ø  2009 - Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei

VÍDEOS

1)    Wilson Simonal - 20 Super Sucessos - CD Completo: https://www.youtube.com/watch?v=0JIDciDG3EM

2)    Wilson Simonal canta Meu Limão meu Limoeiro: https://www.youtube.com/watch?v=qoBkkFTO-Xc

3)    Wilson Simonal canta Tributo a Martin Luther King: https://www.youtube.com/watch?v=FH0Ws4Sw0ZE

4)    Wilson Simonal – Ninguém sabe o duro que dei: https://www.youtube.com/watch?v=wSS2_gi0tuY


BIO


Thiago Muniz tem 32 anos, é formado em Marketing pela Universidade Estácio de Sá, dono do blog O Contemporâneo, cronista do site Panorama Tricolor. Compositor por hobby e um amante da música. Apaixonado por literatura e amante de Biografias, já está escrevendo o seu primeiro livro e em breve se lançará como Escritor. Caso queiram entrar em contato com ele, basta mandarem um e-mail para: thwrestler@gmail.com. Siga o perfil no Twitter em @thwrestler.

23 comentários:

  1. Nunca tinga ouvido falar! Obrigada pela partilha! Bj

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  2. É bom conhecer histórias novas :) bjo
    http://omundode-marina.blogspot.com.br/

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  3. Nunca tinha ouvido falar mas é muito bom conhecer nova história. Essa eu defino como uma linda e triste história como alguém tão talentoso pode ser privado de fazer o que ama!
    Beijoos.
    http://coisasdemulhercris.blogspot.com.br/

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    1. Valdejane,
      sempre bom conhecer histórias da cultura Brasileira!
      Bjos e volte sempre,linda amiga!

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  4. Nossa que história sensacional! Morrendo de amores...nem sabia de todo esse talento.
    Parabéns pela postagem. ^^
    Beijos,
    Monólogo de Julieta

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  5. Oi Eliane, tudo bem??
    Sei que andei sumida, mas estava sem tempo de comentar nos blogs amigos, cogitei até a possibilidade de parar com o blog, porque a minha vida está uma correria daquelas, então já viu né...
    Hoje eu arranejei um tempinho e dei uma passadinha aqui, porque estava com saudades de seu cantinho e lendo a postagem, me lembrei do porque gosto daqui.
    Eu não conhecial muito bem o cantor, na verdade não me lembro nesse momento nenhuma de suas músicas... porque não curto muito o estilo que canta, mas ele viveu coisas grandiosas e garantiu uma experiência de vida ótima...
    Sua postagem ficou ótima, parabéns...
    Xero!!

    http://minhasescriturasdih.blogspot.com.br/

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    1. Diana,
      que saudade de vc,amiga!!!!!!
      Muito bom vê-la aqui!
      Entendo a sua correria,amiga!
      Bjos e volte sempre!

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  6. Neste final de semana, quem quiser conhecer um pouco mais da história de Simonal poderá assistir em Salvador a mostra da peça SIMONAL no Teatro Castro Alves. Já comprei meu ingresso...
    Beijos, Elyane!

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    1. Jo´se,
      meu amigo escritor,
      que notícia boa!!!!!
      Bravo!!!!
      Volte sempre!

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  7. É tão bom conhecer histórias e pessoas novas, aliás, assim alimentamos nossa cultura!

    Beijos; www.escritoraentre4paredes.com.br

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  8. É preciso dar a todos o direito de defesa e não ser condenado sem que seja provada sua culpa.
    Simonal pagou alto por ser brincalhão e te tido um deslize e quem não os teve?
    Bonita homenagem no resgate de Simona, o cantor do Mug que tanto rodei num chaveiro,rsrs.
    Um abração querida Elyane.
    Bju paz.

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    1. Toninho,
      quem nunca errou?
      Quem somos nós para julgarmos?
      Papa Francisco disse isso,
      acho que precisamos melhorar como pessoas,
      a humanidade muitas vezes ainda é bem cruel!
      Volte sempre,amigo!

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  9. Que legal um texto completo desse bom cantor
    valeu querida saber um pouco mais dele, bom final de semana

    Abraços com carinho!

    └──●► *Rita!!

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. O Carlos Imperial descobriu um monte de talento.
    Infelizmente hoje lançam qualquer um na música brasileira.
    Bjs

    Histórias, estórias e outras polêmicas

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  12. Adorei saber um pouco mais desse cantor maravilhoso. Muito linda a homenagem. Parabéns pelo post lindo. Beijus Eliane!!
    Blog www.nalvafaustino.com.br

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